PT | Nasci em 1990. Passei grande parte da minha vida em casa dos meus avós maternos, onde foi tirada esta foto.
A minha imaginação continua fértil, mas agora já não tenho medo do escuro e uso essa imaginação para criar imagens. Continuo a gostar de batatas fritas, mas agora já não como fritos.
“All and all is all we are….” faz parte de uma música que me diz muito. O meu irmão ouvia nirvana, e eu ouvia também porque não o largava nem enquanto estudava. Ele estudava e eu ficava ali a ouvir o grunge dos anos 90 enquanto olhava para os recortes de revista nas paredes. Anos mais tarde toquei esta música. Acho que continuamos sempre as mesmas pessoas, mudamos com o tempo as formas de reagir e agir.
Também continuo um bocado desconfiada deste mundo tão estranho e da existência humana que muitas vezes que deixa a pensar se realmente o é.
Seja que mundo for, faço parte dele e pretendo que ele fique um lugar melhor todos os dias. Afinal, também sou tia, e quero ver os meus sobrinhos crescerem livres e seguros.
EN | I was born in 1990. I spent most of my life at my maternal grandparents’ house, where this photo was taken.
My imagination is still fertile, but now I’m not afraid of the dark anymore and I use that imagination to create images. I still like chips, but now I don’t eat that much fried things.
“All and all is all we are….” is part of a song that tells me a lot. My brother listened to nirvana, and I listened too because he wouldn’t let go of it even while studying. He’d study and I’d sit there listening to 90’s grunge while looking at the magazine clippings on the walls. Years later I played this song. I think we are always the same people, we change the ways of reacting and acting over time.
I am also still a bit suspicious of this strange world and human existence that often leaves you wondering if it really is.
Whatever world it is, I’m part of it and I want it to be a better place every day. After all, I’m an aunt too, and I want to see my nephews grow up free and safe.